domingo, 10 de julho de 2011

‎"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."

(Theodore Roosevelt)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Algo a Zelar

Procuro o desconhecido no conhecido e assim espero. O inevitável, porém, só alcança aquele que nada espera, aquele que nada procura e que assim nada pode ansiar.
Desapontado com o aparente fracasso de não achar um motivo para a crônica perfeita, saio de meu apartamento com a dúvida de uma mente confusa e coração inquieto.
Perdida em meus devaneios, encaro pessoas de rostos já vistos, carrancudos, ligeiros, sempre apressados demais para notar o essencial, a beleza do simples, a dignidade do singelo e balanço a cabeça. Como podem ser tão cegos, afinal?
Ouço gritos, risadas. Levanto os olhos e me deparo com duas crianças correndo em torno do canal. É tempo de várzea e o barranco está mais íngreme, mas novamente, que diferença isso faz?
Retomo meu caminho e o barulho cessa. Curiosa desde pequena, retorno ao canal e me deparo com a cena que buscava tão desesperadamente: A criança de maior estatura estava agarrada, com toda força que um de seus finos braços permitia, à vegetação rasteira que ali crescia, enquanto a menor segurava firmemente a merendeira estendida pelo primeiro e tentava assiduamente retirar um pequeno cachorro que ali havia caído.
Com certo esforço e muita persistência, os dois garotos obtiveram sucesso e resgataram o filhote.
De repente tudo se encaixava, tudo fazia sentido. Não importava que eu fosse a única a presenciar tal cena, porque somente o fato de tal cena ainda ocorrer, já vale por toda a indiferença do mundo. Enquanto houver pessoas que se importem o bastante, que se sintam incomodadas com a acomodação e com a “política do eu”, então ainda restará esperança. Restará à essência, restará à beleza, restará à dignidade.
E se algum dia, algum indivíduo que se autodenomine adulto, mas que não faça por merecer observar tal ação, fizer a sua parte, então o momento que as idéias se tornaram maduras e que a bondade prevaleceu se tornará realidade e o que se tornou raro, se tornará o melhor comum existente.
Mas talvez, um simples talvez, o raro sempre devesse continuar a ser o raro. Não damos valor ao comum e sim ao diferente, ao que salta aos olhos. Talvez seja isso o que tanto me atrai, o que tanto me intriga. E assim sendo, espero um dia que essas palavras que aqui escrevo penetrem em seu coração e sejam raras, fazendo com que você dê o devido valor a elas e aprecie e aja com a solidariedade, afinal, só assim teremos algo a zelar.


Bom, esse texto foi para uma crônica ano passado... Uma amiga pediu que eu reenviasse para ela e bom, mexendo nele hoje resolvi que mal não traria postá-lo aqui =)

Elea Jacta Est ;D

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Devaneios em uma aula de geografia...

"Procuro a Inspiração. Ela se perdeu com a Criatividade, suponho. Caso a encontre, avise à Consciência. Ela está desesperada."


Não, não sei ao certo quando ou como elas fugiram, se é que o fizeram e é por esta causa que aqui estou.

Quando percebi a ausência dessas ilustres senhoras? Quando vi que as idéias já não se propagavam da devida maneira, quando os palpites começaram a falhar.

Não, não tenho culpa, pois nada mais anseio do que tê-las novamente!
Ora! Eu estava fazendo o que sempre faço! Estava coordenando o resto do corpo!

Por certo foi o amor. Aquele a qual todos confiam sem olhar sua história, seus atos. Aquele a quem tudo e todos perdoam, porque supostamente ele seria o bem maior! Convenhamos! Não admirada eu ficaria caso fosse ele o aprisionador de minhas estimadas amigas!

Com absoluta certeza ele faria isso! Adora que eu permaneça em segundo plano, adora que eu seja menosprezada. Adora que a culpa recaia em mim e que as pessoas perguntem onde eu estava, afinal, quando tudo ocorreu.
Ele manipula esses inocentes seres com sublime cautela, de modo que não seja jamais descoberto!

Sim, o senhor está certo. Irrevogavelmente tenho os piores sentimentos por aquele charlatão!
Caro senhor Bom Senso, descubra logo quem fez tamanha covardia! Nada, repito, nada mais anseio que minhas netas de volta! Senhor Bom Senso, prenda aquele manipulador de frias maneiras! Prenda aquele que me prendeu por demasiado tempo e me faça ser livre novamente!

Senhor Bom Senso, somente interligada com a senhora Consciência e minhas familiares o equilíbrio retornará! Entende agora em que agonia permaneço a observar?!



Cara senhora Razão, não tardará a hora em que tudo retornará ao seu devido lugar. Comprirei meu dever e colarei as partes desprendidas. Por hora fique com a senhora Paciência. Ela a acalenterá até que o momento chegue. Com licença.

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Esse texto foi escrito durante a aula de geografia. Eu precisava escrever uma proposta de redação, mas estava sem insipiração. E foi daí que tudo surgiu.
Espero que aquele que ler leve em consideração que fazia aproximadamente 2 anos que não postava absolutamente nada meu, portanto estou um pouco "fora de forma", haha.
De qualquer maneira:

Acredite em seus sonhos, pois...

A sorte está lançada

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Se você realmente prestar atenção...

“There are so many other wonderful things that eyes could see if they really focused. Life’s kind of like a painting. A really bizarre abstract painting. You could look at it and think that all it is is a blur. And you can continue living your life thinking that all it is is a blur. But if you really look at it, really see it, focus on it and use your imagination, life can become so much more. That paint could be of the sea, the sky, people, buildings, a butterfly on a flower or anything except the blur you were once convinced it was.”


If You Could See Me Now, Cecelia Ahern

"Elea jacta est" ;D

domingo, 25 de abril de 2010

Será só um sonho?

Ele ficou feliz de poder consolá-la.
De poder tê-la em seus braços e dizer, sabendo que era verdade, que tudo, a partir daquele momento, ficaria bem. Ele a amava.


Parece familiar para mais alguém ?

"Elea Jacta Est" ;D.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

"Elea Jacta Est"

"Elea Jacta Est" é uma expressão latina que significa basicamente: "A sorte está lançada".
Podem chamar de supertição, mas toda vez que a utilizo, alguma coisa boa acontece. Sorte ou não, o fato é que acontece.
Achei que seria bom estreiar o blog com algo assim, que trouxesse coisas boas.
Falando no blog, esse nome faz MUITO sentido para aqueles que já leram "If You Could See Me Now". ;)

Com o site uma vez estreiado posso ir arrumar minhas coisas para ir para conhecer a PUC amanhã ;D.

Que a sorte esteja lançada,
Que coisas boas aconteçam com todos nós,
Que sonhos se tornem realidade ;D.